A Indústria 4.0, chamada de Quarta Revolução Industrial é
uma expressão que engloba tecnologias para automação e troca de dados e utiliza
conceitos de sistemas Ciber-físicos, Internet e Computação em Nuvem. Ela facilita a visão e execução de "Fábricas Inteligentes"
com as suas estruturas modulares, sendo que os sistemas monitoram os
processos físicos, criam uma cópia virtual do mundo físico e tomam decisões
descentralizadas.
Com a internet os sistemas ciber-físicos se comunicam, cooperam entre si e com as pessoas em tempo real e através da computação em
nuvem, sendo que os serviços internos e intra-organizacionais, são oferecidos e
utilizados pelos participantes da cadeia de valores pertinentes.
Estas
novas tecnologias trazem inúmeras oportunidades para a agregação de valor aos
clientes e aumento de produtividade de processos, mas sem o enfoque adequado, podem desperdiçar grandes investimentos e impactar resultados das organizações.
O termo "Indústria 4.0" teve origem de um projeto estratégico de alta tecnologia do Governo Alemão, que promove a informatização da manufatura e foi usado pela primeira vez na feira de Hannover. Em Outubro de 2012, o Grupo de Trabalho na Indústria 4.0, presidido por Siegfried Dais (Bosch GmbH) e Henning Kagermann (German Academy of Science and Engineering), apresentaram um conjunto de recomendações para implementação da Indústria 4.0 ao Governo Federal Alemão, tendo apresentado o relatório final em Abril de 2013.
Princípios de Projeto:
A Indústria 4.0 desponta como caminho natural para aumentar a competitividade dos setores por meio das Tecnologias Digitais e no Brasil ainda é pouco utilizada pelas empresas nacionais. O atraso brasileiro diante da integração das tecnologias físicas e digitais em todas as etapas de desenvolvimento de um produto, fica evidente, porque 43% das empresas não identificam quais tecnologias têm potencial para alavancar a competitividade do Setor Industrial, sendo que nas pequenas empresas, esse porcentual sobe para 57% e entre as grandes a fatia recua para 32%.
De acordo com pesquisa nacional sobre adoção de tecnologias digitais relacionadas à era da manufatura avançada, realizada pela CNI, a indústria brasileira ainda está se familiarizando com a digitalização e com os impactos que pode ter sobre a competitividade. O desconhecimento é significativamente maior entre as pequenas empresas (57%), ademais, infere-se que o Brasil esteja pouco preparado para a adoção em larga escala da Indústria 4.0 tendo em vista aspectos estruturais, educacionais e culturais, embora as industrias já se movimentam nesta direção.
Reconhecendo a importância do tema, recentemente o Governo Federal, por meio do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), lançou a Agenda Brasil para a Indústria 4.0, conjunto de iniciativas que visam promover o desenvolvimento da Indústria 4.0 no país, desafiando assim as empresas Brasileiras e estrangeiras a se adaptarem a tal inovação.
As empresas certamente devem se preparar para esta mudança, através de pesquisas, projetos, novas ferramentas e principalmente estudando os hábitos de seus consumidores em relação a seus produtos, assim como internamente de seus colaboradores e sua cultura organizacional.
Preparar uma empresa para as exigências da indústria 4.0 passa desde mudança de atitude como também na elucidação do tema via treinamento e capacitação dos colaboradores nas ferramentas de interação, controle e convivência com processos digitais, pois a cada dia em que esta inovação se aprimora, se elimina papeis e documentações nas empresas, passando-se desta forma ao ambiente modular e digital de controle, interatividade e comunicação entre as áreas internamente, assim como o instantâneo contato com clientes, fornecedores.
A área de RH (e seus profissionais), deve se Preparar, Buscar Conhecimento, Mudar hábitos e pensar "fora da caixa" para liderar esta inovação nas empresas, com Gestão direta e interativa, buscando gerir esta mudança de forma a adaptar os Profissionais às necessidades dos negócios, do contrário, será controlada e absorvida pela mudança tecnológica e de transformação a qual estamos vivendo no dia a dia.
Esta é mais uma transformação Cultural, a qual devemos nos adaptar e atuar em conjunto, pois está diretamente relacionada a mudanças e conflitos de conhecimento entre as gerações do mundo moderno. Há que se enfatizar que processos virtuais de interação, jamais substituirão o relacionamento presencial entre as pessoas; sistemas e modelos híbridos são muito benvindos. Os Profissionais de RH devem se preparar para esta mudança e refletir sobre Comportamento Virtual, seus impactos na Vida Profissional e preservação da Saúde Mental, pois não se pode viver concectado 100% do tempo!
(Fonte: Wikipédia
com texto adaptado e opinião pessoal).
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